Nos últimos anos, o Pix revolucionou as transações financeiras no Brasil, oferecendo agilidade e eficiência, e rapidamente se tornou a opção preferida para transferências e pagamentos. No entanto, essa popularidade também atraiu a atenção dos golpistas, que passaram a explorar a confiança dos usuários. Um dos golpes mais recentes é o chamado “golpe da tabela do Pix”.
À medida que as técnicas de fraudes evoluem, é crucial que os usuários adotem medidas de segurança e permaneçam alertas. Conhecer as táticas utilizadas pelos golpistas e seguir as orientações corretas pode fazer toda a diferença na hora de se proteger contra os golpes.
Neste artigo, vamos detalhar o que é o golpe da tabela do Pix, como ele funciona e, mais importante, como você pode se proteger para não cair nessa armadilha.
O que é o golpe da tabela do Pix?
No golpe da tabela do Pix, golpistas utilizam anúncios enganosos em redes sociais e aplicativos de mensagens para atrair vítimas com promessas falsas de retornos financeiros rápidos e significativos.
A estratégia central envolve convencer as vítimas a realizar transferências via Pix para uma conta controlada pelos golpistas, sob a falsa promessa de que o valor transferido será multiplicado de forma substancial, semelhante a um esquema de pirâmide.
Como funciona o golpe da tabela do Pix?
Tudo é cuidadosamente elaborado para que a vítima não desconfie do golpe. Para isso, os golpistas usam diversas táticas para aplicar o golpe. Abaixo, estão alguns dos métodos mais comuns:
1. Promessas de multiplicação rápida
O golpe funciona assim: a cada Pix feito para a conta dos golpistas, a vítima supostamente receberia o valor de volta multiplicado por dez – uma promessa totalmente falsa. Por exemplo, ao realizar um Pix de R$ 200 receberia R$ 2 mil de volta. Da mesma forma, ao enviar R$ 500, o retorno seria de R$ 5 mil, e assim por diante.
Infelizmente, o que geralmente acontece é que a vítima entrega o dinheiro, na esperança de receber algo em troca, mas logo é bloqueada e fica sem nada – nem o retorno prometido, nem o valor “investido”. Para enganar, os criminosos são espertos: na primeira transferência, pedem um valor pequeno para a vítima, como R$ 10, e logo em seguida, devolvem R$ 100.
Isso cria uma falsa confiança na vítima, que acredita que o esquema funciona e começa a transferir valores maiores, como R$ 200 ou até R$ 1.000, esperando um retorno ainda maior. No entanto, após essas transferências, a vítima é bloqueada pelo golpista e perde todo o dinheiro transferido.
2. Investimentos automatizados
Nas publicações, os golpistas convencem as vítimas de que o dinheiro é utilizado por uma inteligência artificial ou robô que faz investimentos automáticos em estratégias novas e seguras, alegando que essas oportunidades são raras e desconhecidas do público geral, o que resultaria em perdas para quem não aproveita a “chance”.
Nessas situações, é importante lembrar o que a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) ressalta: ninguém pode prometer rentabilidade garantida em investimento.
3. Compartilhamento de comprovantes falsos
Para tornar o golpe ainda mais convincente, os golpistas utilizam comprovantes de pagamentos falsos e imagens de conversas com supostas pessoas que teriam lucrado com o “investimento”.
Os criminosos também compartilham detalhes específicos sobre os valores e contas utilizadas no golpe, além de divulgarem tabelas em redes sociais que mostram como os valores serão multiplicados, dando uma aparência de legitimidade ao esquema.
Como se proteger do golpe do Pix?
A proteção contra o golpe da tabela do Pix exige uma abordagem cuidadosa e proativa. Aqui estão algumas medidas essenciais para você proteger o seu dinheiro:
1. Desconfie de promessas de ganhos rápidos
Se você encontrar anúncios que prometem retornos financeiros rápidos e elevados, especialmente se solicitarem pagamentos, desconfie. Ofertas que parecem boas demais para ser verdade envolvendo seu dinheiro, geralmente são golpes.
Sempre faça uma pesquisa para verificar a legitimidade de qualquer oferta ou oportunidade de investimento e prefira aplicar o seu dinheiro apenas com instituições confiáveis e renomadas.
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2. Verifique a autenticidade dos sites e contatos
Antes de realizar qualquer transação, confirme a autenticidade do site e dos contatos com os quais você está lidando. Use canais oficiais para verificar a credibilidade da empresa ou do serviço oferecido e não confie em informações fornecidas por desconhecidos, redes sociais ou aplicativos de mensagem sem uma verificação adequada.
3. Evite transferências para contas desconhecidas
Atenção: não faça transferências de dinheiro para contas bancárias desconhecidas ou não verificadas! Se alguém está pedindo pagamentos antecipados ou transferências via Pix para oportunidades de ganho rápido de dinheiro, não pague e investigue profundamente antes de agir.
4. Tome cuidado com perfis falsos e clonados nas redes sociais
Cuidado ao interagir nas redes sociais! Perfis falsos e clonados são cada vez mais comuns. Nunca forneça dados pessoais ou financeiros sem confirmar a autenticidade e se desconfiar de algo.
Leia também – Top 10 dicas de segurança para proteger você de golpes
5. Eduque-se sobre tipos comuns de golpes
Fique informado sobre os diferentes tipos de golpes e fraudes. Muitas pessoas têm perdido dinheiro para golpistas, e conhecer os métodos que eles utilizam pode ajudar você a reconhecer sinais de alerta e evitar ser enganado.
E se você tiver qualquer suspeita envolvendo o Santander, entre em contato com nossos especialistas na Central de Atendimento: 4004-3535 (para regiões metropolitanas); 0800 702 3535 (demais localidades); 0800 723 5007 (atendimento a clientes deficientes auditivos e de fala).
Agora que você sabe a importância de se manter informado sobre novos golpes financeiros, não se esqueça de acompanhar os conteúdos aqui do Blog sobre segurança online, que podem ajudar você a se proteger contra essas fraudes.
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